segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Um ano depois...

Na verdade foi um ano sem atividade no Blog, e 21 meses sem atividade física. Muita água passou por baixo da ponte, muita gordura nova acumulada em meu abdomen. Durante esse tempo procurei manter contato com a equipe de corrida pois os laços de amizade são fortes, e também com a esperança de poder voltar um dia a correr.

Como parte desse vínculo, sempre que posso vou com a turma para Bertioga. A atmosfera da prova de revezamento até Maresias é especial, eu já corri 3 vezes e ainda vou correr outras, ainda que sejam trechos curtos.

Mas dessa vez eu fui para percorrer os 75Km, ao lado de um maluco da equipe que estava lá para fazer solo. Eu seria seu apoio e sua sombra durante todo o percurso, pedalando ao seu lado.

E lá fomos nós. O Foca e o Jura eram os heróis do solo, meu irmão Willy estava correndo ao lado dos dois para fazer um longão até o km 30, eu e meu irmão mais velho fomos de bike, um para cada Corredor.
Meu irmão, eu e a Patty antes da prova

O tempo estava bom e o pessoal bem descontraído no começo da prova, em meados do trecho 3 o grupo começou a se dispersar. Fiquei ao lado do Jura, que já estava entrando em uma outra "fase" da prova, se concentrando. Fui ao seu lado até o trecho de trilhas, onde obrigatoriamente tivemos que dar uma certa distância, pois lá só passa um de cada vez.

Assim fomos, nos postos de controle eu disparava um pouco na frente para abastecer a mochila - Água, isotônico, lanche, etc.. Eu aproveitava e fazia um lanchinho, é claro.

Parada perto do PC6 para reabastecimento
O Jura aproveitava as subidas para cuidar da alimentação e se hidratar. Impressionante a capacidade de concentração dele na prova, a cadência na passada e firmeza com que ele conduzia a prova. Certamente os treinos foram muito bem feitos.
No topo da subida do trecho sete, lá estava a visão mais linda de toda a prova. Pena que não tenho nenhuma foto para compartilhar.

Descemos e entramos na praia de Juquiá -  mas o que foi aquilo? Maré subindo, areia fofa, impossível pedalar! tentei inclusive ir pela água, mas mesmo ali as rodas afundavam de uma forma que tornava cada pedalada um martírio. O Jura acabou abrindo, eu pedalei +- 1Km nessa areia, mas não deu mais. Começaram as cãibras na coxa.

Desci da Bike e levei até a rua, continuei pedalando até o PC7, e entreguei a magrela para o meu irmão, a essa altura ela já estava completamente travada, sem graxa nos rolamentos e com a corrente cheia de areia. Fui de carro com a Patty até o PC8, comecei a trotar no caminho de volta para encontrar o Foca, e voltamos juntos até o PC8. Essa foi a primeira vez que arrisco correr um pouco depois da cirurgia, foi um Km apenas, mas um prazer enorme por estar ali, por ter conseguido pedalar por mais de 50Km, e por estar ao lado do Foca dando uma força.

Chegada do Foca

Chegada do Jura
A linha de chegada consagrava o esforço de todos, a festa das equipes acompanhando seu último corredor, e a apoteose para os solos.

Enfim, um sábado inesquecível. Um marco para mim pois decidi voltar a fazer atividade física - de bike, correndo, sei lá. Por enquanto meu objetivo é permanecer ativo.

sábado, 5 de novembro de 2011

O Fim da Silvestre! - Por Antônio Colucci

Pessoal, Ainda que eu esteja fora das corridas (como corredor), não pude deixar de sentir a mesma indignação que o nosso amigo Colucci. 

A São Silvestre foi a prova que me fez descobrir a corrida, quando pela primeira vez me flagrei com os olhos mareados ao sentir a emoção de ver meu irmão, uma pessoa comum, atravessar a linha de chegada com um sorriso enorme, misturando prazer e dor, sob uma chuva fina e persistente que deixaria qualquer um de mal humor.

É impossível entender essa emoção sem estar lá na Av. Paulista, vendo ou participando dessa festa da chegada. Por favor leiam a matéria do Colucci no SportClick, e se você compartilha do nosso sentimento, faça o que estiver ao seu alcance para tentar mudar isso.

Deixo aqui o link do blog do Colucci.
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