quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mundo Kids Adidas 2009



Para quem gosta de incluir as crianças no mundo das corridas, esse evento é muito bem organizado. No ano passado o frio, garoa e chuva estragaram um pouco a festa la na hípica. Este ano será no CEPEUSP, imagino que no gramado do estádio.

Seguem informacões que eu peguei no site da prova - www.diamundokids.com.br :

Um dia de cultura, educação, esporte e muita brincadeira.

Informações gerais

DATA
28.nov.09

HORÁRIO
9h00 as 18h00

RETIRADA DE KIT
A entrega dos kits acontecerá no dia do evento (sábado, 28.nov), no CEPEUSP. O kit deverá ser retirado até 30 minutos antes da largada da bateria da criança participante.

LOCAL
CEPEUSP (Centro de Práticas Esportivas da USP) Localizado na Praça 02, Prof. Rubião Meira, 61, Cidade Universitária - São Paulo.


Vagas Limitadas

Camiseta Adidas + Boné + Sacolinha

Duas opções de inscrição:

Opção 1 INDIVIDUAL
Valor R$ 55,00 até 16.out.09.
Valor R$ 65,00 de 17.out.09 até 25.nov.09 ou o término das vagas.

Opção 2 GRUPO DE 3 CRIANÇAS
Valor R$ 150,00 até 16.out.09.
Valor R$ 180,00 de 17.out.09 até 25.nov.09 ou o término das vagas.
Serão revertidos R$ 3,00 do valor de cada inscrição para uma Instituição que cuida de crianças carentes. Em breve será divulgado o nome.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Corrida Infanto Juvenil Corpore


A foto ao lado mostra a primeira participação da Gabi em provas, a um ano e meio. Desde então foram mais 3 corridas, e se deixar ela vai todo sábado comigo para a USP, e quer treinar.

No próximo sábado minha companheirinha de corrida vai participar da 23a corrida Infanto Juvenil da Corpore, dessa vez em novo local - A recém reformada pista de atletismo do Pacaembu.


O evento fará parte da virada esportiva em São Paulo, que vai incluir este evento para os pequeninos, de 4 a 14 anos.

Para maiores informações e incrições -
clique aqui.

E se você está sem programação para o próximo final de semana em São Paulo, não deixe de participar de uma das mais de 2000 atividades da virada esportiva - clique aqui para saber mais

domingo, 6 de setembro de 2009

Meia da Praia Grande, o que deu errado?


Domingo passado participei da meia maratona a Tribuna - Praia Grande. Demorei para escrever estes artigo por causa da sobrecarga de trabalho nas duas últimas semanas. Quase não fui correr, e na realidade acho que realmente deveria ter ficado em São Paulo.

Mas afinal, o que deu errado?
Segue a fórmula perfeita para quebrar a cara em uma meia maratona: (semana de crise no trabalho)+(10 dias sem nenhum treino)+(semana sem boa alimentação)+(semana com pouco sono)+(recuperação de lesão em andamento)= 2:34'27''. O tempo nem seria o problema se no final tudo acabasse bem, mas não foi bem o caso. Quando fiz minha inscrição eu achava que iria bater meu recorde em meia-maratona e baixar de 2 horas, quanta diferença. Mas algumas lições eu aprendi bem nesta prova:

- Não dá para encarar um meia-maratona como encaramos as provinhas de 10Km.

- Não dá para ignorar aquela dorzinha, os treinos, o stress, o sono e a alimentação. A cobrança não passa do Km 18.
- Há de se respeitar as orientações do treinador, que sabendo da minha condição insistiu muito para que eu ficasse no ritmo de 6'30''/km, na melhor das hipóteses.


Enfim, vamos a prova. O domingo amanheceu muito bom, sem nuvens no céu e temperatura em rápida elevação. A arena foi montada em frente a prefeitura em Cidade Ocian, com uma boa organização não tivemos dificuldades para estacionar e retirar o kit. Uma conversa de última hora com o Foca para discutir a estratégia. Com cuidado para não tirar minha animação ele discordou dos meus planos de fazer a prova em torno de duas horas, e me pediu para manter 6:30 min/km.

Antes tivesse dado ouvidos a ele...
Largada pontual as 8:30h, e logo no primeiro Km - 6'15'', e depois foi só baixando - 6'10'', 6'05, chegando a 5'35''. Me sentia muito bem e estava me hidratando bem em todos os postos de água, tomando pelo menos um copinho inteiro por posto (mais um erro).

Eu estava correndo para fazer um tempo dentro dos meus planos, mas lá pelo Km 14 senti que alguma coisa estava errada, as pernas começaram a ficar muito pesadas, como se a contração dos músculos estivesse mais lenta. Tomei meu gel na esperança de melhorar, o que de fato ocorreu, mas não por muito tempo.
No final do Km 19 começaram as fisgadas, a princípio na lateral externa da perna próximo à tíbia, depois as panturrilhas, posterior da coxa e finalmente anterior da coxa, nas duas pernas.

Mesmo diminuindo muito o ritmo não estava melhorando, pelo contrário. Decidi que era hora de me render e andar. Caminhei por mais ou menos um quilômetro, sem no entanto sentir nenhuma melhora nas fisgadas. Saí da orla e sabia que depois da próxima curva, seriam aproximadamente uns 300 metros para a chegada, decidi que ali seria o momento de voltar a correr, pelo menos para chegar no trote.
Fiz a curva e voltei a fazer um trote leve, imediatamente encontrei meu cunhado que veio me buscar. Só que a alegria de ver o pórtico de chegada não durou mais do que 10 passadas. As fisgadas viraram cãibras generalizadas, não sabia o que fazer, pois não havia nenhuma posição ou movimento que eu pudesse fazer para aliviar, qualquer coisa que eu fazia provocava cãibra em outro músculo, e nas duas pernas. Tentei parar, não adiantou. Me lembrei da cena da Maratona de Los Angeles em 1984 em que a corredora suiça Gabrielle Andersen-Scheiss arrastou-se cambaleando nos últimos 400 metros da linha de chegada, eu me sentia andando exatamente como ela, só que para minha sorte havia uma ambulância do outro lado da rua.

Cheguei na ambulância e não sei porque instintivamente pedi ao enfermeiro que me desse sal. Ele me olhou com cara de ponto de interrogação e limitou-se a tentar, em vão, me livrar das cãibras esticando minhas pernas e puxando meus pés. Sem nenhum resultado prático pedi para ele parar de fazer aquilo e me deixasse ali parado, que eu iria na medida que sentisse os músculos mais relaxados, alongando lentamente os que ainda estavam em espasmo. Finalmente todos cederam, exceto na perna esquerda anterior da coxa (vastus medial), esse ficou duro como uma bola de baseball e muito dolorido. Como esse músculo realmente não iria soltar, o enfermeiro sugeriu me levar de carro até a tenda de fisioterapia. Minha reação foi imediata - Sem chance ! cheguei até o Km 21 e vou acabar os últimos 200 ou 300 metros de carro ?? Saltei da ambulância e fui embora para a chegada.
Atravessei o tapete de cronometragem com o Foca de um lado e meu cunhado do outro (foto), mal consegui chegar na tenda de fisioterapia, onde fiquei no gelo e massagem por um bom tempo. Por sorte, e digo que realmente foi sorte, não tive nenhuma outra consequência dessa minha irresponsabilidade. O músculo em espasmo cedeu depois de 3 dias de infra-vermelho com massagem forte.

Fiquei depois tentando entender o que aconteceu - foi lactato? falta de sódio por causa do suor forte e ingestão de muita água ? Na verdade nada disso importa, pois o que realmente deu errado foi, em primeiro lugar ter ido correr com todas aquelas adversidades que eu citei no inicio do artigo, e uma vez lá, não ter seguido as orientações do treinador.


Amigos corredores, aprendi uma dura lição com essa prova, compartilhando esta experiência com vocês espero poupar aqueles que nunca passaram por isso. Nossa principal corrida deve ser acima de tudo em busca da saúde e equilíbrio. Antes de uma meta de tempo, existe a meta maior que é terminar a prova com a alegria de ter participado, com saúde e disposição.
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