sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Circuitos de treino de corrida na USP

Neste artigo estou compartilhando os mapas com os circuitos que utilizo para fazer os treinos na USP, são circuitos indicados pelo Foca que foram desenhados utilizando a ferramenta do site MapMyRun, muito útil para quem não possui um GPS ou sensor inercial.

Seguem os Mapas:

Circuito de 6 KM:



Circuito de 8 Km:



Circuito de 10 Km:



Estou desenhando um de 9Km, que utiliza o perímetro da USP, assim que estiver pronto eu compartilho aqui no blog.

Bom treino a todos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Troféu Cidade de São Paulo




Neste domingo dia 25/01, o Aniversário de São Paulo marcou a abertura do calendário de corridas de 2009 para os integrantes da equipe Foca and Friends. Logo cedo nos encontramos na tenda da assessoria, onde o Foca já aguardava com os kits de todos em mãos.

Chip no Tênis, número preso na camiseta, pertences devidamente acondicionados na tenda, lá fomos nós para a largada encontrar a primeira falha da organização - não havia separação de ritmo. Estava um amontoado só, caminhantes, corredores de 10km, 6 km.


A largada foi pontual, mas como era de se esperar não deu para correr nos primeiros 2Km, por causa da falta de separação prévia do pessoal. Pelo menos estavam todos civilizados respeitando o pessoal mais lento, eles não tinham culpa pela falha na organização, e em vários momentos tive que quebrar o ritmo por não conseguir um espaço para correr.


No mais a prova transcorreu sem problemas, com postos de hidratação bem distribuídos e um posto de gel. O circuito invertido em relação as corridas tradicionalmente disputadas no Ibirapuera também ajudou, pois encaramos a Rubem Berta primeiro, e quando já estávamos mais cansados e com sol mais forte, fomos para a sombra das árvores da República do Líbano.


Consegui concluir a prova em 56'04'', 46 segundos a menos que meu melhor tempo. Poderia ter sido melhor não fosse uma dor no diafragma do lado direito que me quebrou o ritmo entre o Km 6 e o Km 8, acho que perdi uns 40 segundos.

O kit pós prova foi no mínimo estranho - Abri a sacola para comer a já tradicional fruta e encontrei um "creme para cabelos secos ???" Sem fruta, sem iogurte, sem sanduíche, nada. Somente uma barra de cereais de soja (impossível comer aquilo), uma bebida esportiva e o tal creme.

Tenho a sorte de contar com uma equipe bem estruturada e lá na tenda o Foca tinha uma variedade de frutas, sanduíches, água, gatorade, etc. Mas imagino os milhares de corredores que tiveram que repor suas energias somente em casa, horas depois da prova.

Sr. José João da Silva, todos nós temos um profundo carinho e respeito por você e pelo que você representa para o atletismo brasileiro, principalmente para a corrida de rua. Mas acredito que por R$40,00 e os patrocinadores de peso que apoiaram o evento, o kit pós prova poderia ser mais adequado ao seu propósito, que é dar uma primeira e importantíssima reposição alimentar ao corredor.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Teste da Pisada x Baropodometria



Gostaria de compartilhar minha experiência, no mínimo curiosa sobre o meu tipo de pisada.

Quando comecei a correr, eu utilizava um tênis comum para pisada neutra, aí vieram os mais experientes que me avisaram que eu tinha que fazer um teste e comprar o tênis adequado para o meu tipo de pisada. Até então eu nunca tinha ouvido falar em pronação, sub-pronação ou supinação.

Bom, lá fui eu para a loja Bayard do shopping center morumbi fazer o teste. Fui atendido por uma vendedora muito experiente e também corredora, que me encaminhou para uma fisioterapeuta na loja.

O teste foi estático, ela colou vários adesivos no meu pé e na perna, tirou umas fotos em várias posições de passada e colocou tudo em um programa para análise, a sentença : Pronador.
Comprei um Mizuno Wave Nirvana, e lá fui eu para minha primeira prova, a abertura do circuito Corpore de 2007. Resultado: lesão nos dois joelhos.

Fui ao médico e ele só de olhar me disse que eu não era pronador, e me recomendou um exame chamado baropodometria.
Nesse exame colocamos uma palmilha bem fina ligada ao computador, ela capta exatamente onde estão os pontos de pressão na sola do pé através de uma matriz de filetes, indicando a distribuição de peso. O teste é feito em cada pé individualmente, descalço e com o tênis; parado, andando e correndo. A sentença: Supinador no pé esquerdo, e Neutro no pé direito.

Levei quase um ano para recuperar totalmente o meu joelho, e quando comecei a correr já foi com o tênis adequado, um Mizuno Wave Creation 8.
Já tinha até me esquecido dessa história de teste, mas na Running Show que antecedeu a Corrida Nike + Human Race, resolvi fazer novamente o teste no estande da Asics . Sentença : Pronador, nos dois pés. É claro que ignorei o teste e continuo utilizando meu tênis atual, e provavelmente vou experimentar um Asics Nimbus na minha próxima compra, tênis para supinador ou neutro.

Aprendi com isso que não basta olhar se o pé é cavo ou plano, se o tornozelo vira para dentro na aterrizagem, ou se o ângulo do tornozelo está muito acentuado ou não, o que realmente importa, e que fez diferença no meu caso, são os pontos de maior pressão na sola do pé gerados pela passada.
Acredito que o teste da pisada atenda a grande maioria dos corredores, mas sempre existem os casos (e eu fui um dos premiados) que a baropodometria será necessária pela precisão e confiabilidade.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Minha Primeira São Silvestre

Quando me matriculei na assessoria de corrida em Janeiro, o Foca me perguntou qual seria o meu objetivo principal. Assisti meu irmão completar a São Silvestre e como foi a primeira vez que fui a uma corrida, me impressionei com o clima e a energia da prova, portanto não tive dúvidas e mandei logo : "Participar da São Silvestre de 2008, e completar o circuito sem andar". Doze meses depois, 930 Km rodados entre 112 treinos e 15 provas, lá estava eu no dia 31 tentando gerenciar a ansiedade do dia da corrida.

O Roni, que é amigo da equipe Foca and Friends, combinou comigo alguns dias antes que correria ao meu lado e no meu ritmo, pois não estava se sentindo bem preparado para a prova e não queria forçar. Nem preciso dizer que ele corre muito, mas muito mais que eu e tem bem mais experiência como corredor. Olha só a responsabilidade.

Depois de um belo macarrão e suco de uva integral, lá vou eu para o estacionamento da academia para encontrar o resto da turma da equipe inscrita na corrida. Definimos o caminho, os carros e o estacionamento, partimos para o Trianon , chegando lá pouco antes das 16:00.
Subimos para a Paulista e o clima era de festa, e como toda boa São Silvestre tinha de tudo, de gente fantasiada de mosquito da dengue até uniforme de futebol americano feito de melancia.
Já passava das 16:20 quando fomos nos alinhar para a largada, conseguimos um excelente lugar próximo a faixa dos 4'30''.

Para minha surpresa a largada foi dada as 16:50, fui preparado psicologicamente para enfrentar um atraso. Começamos a lenta caminhada rumo ao tapete de cronometragem. Impressionante a quantidade de lixo deixado na rua pelo pessoal que se alinhou mais cedo. Passamos o tapete e o Roni colou ao meu lado, para nossa sorte não precisamos andar depois do tapete, e comecei a apreciar o trajeto cheio de populares torcendo e incentivando. Várias pessoas nos reconheceram por causa da reportagem no SBT e na Gazeta, e gritavam palavras de incentivo.

No primeiro posto de hidratação minha segunda surpresa, água gelada !! Maravilha, bebi um pouco e refresquei a nuca, quando vi se aproximando a placa do Km 5 olhei para o Polar, 28'. Eu estava treinado para fazer em +- 1:40' meu cardio estava em 96%, foi quando falei para o Roni - Cara, vamos mais devagar, senão não vai sobrar para a subida da Brigadeiro.

Continuamos um pouco mais fraco quando entramos no elevado, mais uma vez a surpresa de encontrar muita gente acompanhando a corrida lá em cima torcendo sem parar, além das crianças pedindo nossa atenção, tocando as mãos, Fantástico!.


No segundo posto de Hidratação tomei o meu Gel, não gosto muito de usá-los mas queria me certificar que teria energia para a Brigadeiro. Depois da subida do viaduto na Av. Rudge veio aquele desânimo, uma desmotivação incrível, graças ao Roni eu não comecei a andar ali, e continuamos um pouco mais lentos (foi aqui que o Frank Caldeira desistiu). Chegando ao viaduto do chá eu já estava recuperado, quando subimos para o largo São Francisco eu já comecei a testar um ritmo e uma concentração adequada para a Brigadeiro, quando de repente fizemos uma curva para a direita e lá estava ela: a temida Brigadeiro. Havia um posto de hidratação logo no começo, mas decidi não pegar água para não perder o foco, achei o ritmo, a passada e a cadência de respiração perfeita para aguentar a subida e não queria que nada atrapalhasse. durante toda a subida eu foquei somente em duas coisas, o viaduto sobre a 13 de maio e depois em um prédio azul na esquina com a Paulista. Esse trecho eu sinceramente não sei se tinha muita gente torcendo, se tinha gente andando, não vi absolutamente nada, tamanho foi o grau de concentração. O Roni estava ao meu lado falando e me incentivando, só não me peça para repetir uma palavra do que ele disse.



Venci o monstro! a Brigadeiro afinal de contas não foi tão difícil assim, consegui subi-la a 6'38'', agora restava uma esquina e um pouco mais de Av. Paulista, e surpreendentemente eu ainda tinha energia sobrando. Fiz meu sprint final e cruzei o tapete em 1:29'46'', para mim um tempo completamente inesperado
. Cumprimentei e agradeci muito ao Roni. Graças a Deus não senti nenhuma dor e não enfreitei os problemas que eu fui já preparado a enfrentar: Sol quente, água quente, muita gente na largada forçando a caminhada, empurra-empurra na retirada do kit (só na saída do local).


Fica aqui meu agradecimento ao Foca pelo treinamento perfeito ao longo do ano, ao Roni pelo incrível apoio durante a prova (que para ele foi um passeio) e ao pessoal da equipe que comemorou muito o meu resultado, só reforçando a minha certeza de estar na equipe certa com as pessoas certas.

Meus parabéns a todos os corredores que cruzaram a linha de chegada, são verdadeiros vencedores que tiveram seus obstáculos individuais superados, e que decidiram chegar, independentemente da colocação ou do tempo, das dores e dos problemas enfrentados no caminho, pois todos eles conseguiram supera-los enquanto alguns profissionais se entregaram às dificuldades e desistiram.

Meu amigo Wladimir, como você disse no seu post do ano passado : "EU JÁ CORRI NA SÃO SILVESTRE E COMPLETEI !!"

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Boas vindas! Que venha 2009

Em 2008 aconteceram duas coisas maravilhosas na minha vida: Em Janeiro decidi começar a correr incentivado pelo meu irmão, logo em seguida minha esposa ficou grávida, dando a luz ao Felipe em 23 de Novembro. Veja o vídeo que o meu amigo Carlos Kubo preparou para a ocasião.

Nada melhor que começar o ano inaugurando este blog, e espero que ele seja um espaço para que os amigos possam compartilhar os momentos de corrida comigo, já que muitos deles também se tornaram ex-sedentários no ano passado, além dos novos que conheci na assessoria de corrida Foca and Friends.

Depois de ter conseguido um resultado surpreendente na São Silvestre (1:29'46'', eu tinha treinado para 1:35'ou 1:40'), já estou com as metas deste ano definidas e aprovadas pelo meu grande amigo e treinador, o Foca. Serão duas meia maratonas, medalha de prata no revesamento Bertioga-Maresias, além de diminuir o pace médio dos 10Km para 5' ou menos.

Bom, depois de uns 25 anos de sedentarismo, consegui no primeiro ano de corrida um condicionamento básico, melhorando meu Vo2Max de 37 para 56, além de perder 10Kg. Ainda tenho muito trabalho pela frente, muita base, musculação, educativos, rodagens, longões, fartleks, progressivos, trotes, etc. Então que venha 2009 !
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